Dentro de 4 mil
milhões de anos a Via Láctea vai colidir com a sua galáxia mais próxima – a
Andrómeda. O cálculo foi feito por uma equipa de cientistas da NASA com base em
observações realizadas com o telescópio Hubble.
Depois de um século de especulações sobre o destino de Andrómeda e
a galáxia onde a Terra se encontra, os cientistas conseguem ter uma ideia clara
de como se vão desenvolver os acontecimentos nos próximos milhares de milhões
de anos, diz, em comunicado o Space Telescope Science Institute, em Baltimore
(EUA).
As
simulações por computador realizadas com os dados do Hubble mostram que depois
do impacto inicial ambas as galáxias demorarão mais dois milhões de anos a
fundirem-se por completo até se tornarem uma galáxia única elíptica.
As
estrelas dentro de cada galáxia estão tão longe umas das outras que os
especialistas não acreditam que possam chocar entre si. Mas é possível que as
estrelas sejam lançadas para uma órbita diferente à volta do novo centro
galáctico, explica a NASA.
Os cientistas observaram repetidamente uma região
específica da galáxia num período entre cinco e sete anos e concluíram que,
mesmo que se registem alterações na Via Láctea, o que é provável, a Terra e o
Sistema Solar não estão em perigo de ser destruídos.