quarta-feira, 25 de julho de 2012



Investigadores detectam cometa desconhecido próximo da Terra

A União Astronómica Internacional (IAU) confirmou a presença de um cometa próximo da Terra. A descoberta foi feita pelo Observatório Astronómico de Maiorca (Espanha) que denominou o objecto como P/2012 NJ (La Sagra). Segundo informa o observatório em comunicado, foi um telescópio robótico de vigilância espacial deste centro que, no passado dia 16, o encontrou.
Inicialmente, a IAU classificou o objecto como 'asteróide próximo da Terra' (NEO – Near Earth Object), mas dois dias mais tarde, astrónomos do Instituto de Investigação Planetária do Centro Aeroespacial alemão (DLR), fizeram observações de alta resolução e perceberam que se tratava de um cometa quando detectaram uma cauda incipiente de escassos quilómetros.
A descoberta foi reclassificada como Near Earth Comet (NEC). Este cometa tem um núcleo de aproximadamente 10 quilómetros e as primeiras medições apontam para uma velocidade de rotação de 13 horas e um período orbital à volta do Sol de 22 anos.
O cometa foi detectado a 45 milhões de quilómetros da Terra com uma magnitude 14,3, um brilho a OAM diz ser considerável e que facilitará o seu seguimento astrométrico e espectrográfico durante os próximos meses.
Esse estudo permitirá conhecer melhor a evolução dos cometas activos, que têm grande quantidade de elementos voláteis, produzindo grandes caudas, e dos cometas já extintos, que depois de passarem muitas vezes perto do Sol vão perdendo gelo e gás, ficando com uma aparência asteroidal, como é o caso deste.
O P/2012 NJ é o sexto cometa descoberto pelo Observatório de Maiorca, que também já fez outros achados consideráveis: mais de seis mil asteróides, estrelas variáveis, estrelas novas na galáxia de Andrómeda e até 16 supernovas extragalácticas.
VEJA MAIS EM

terça-feira, 5 de junho de 2012

Andrómeda e Via Láctea a caminho da colisão



Dentro de 4 mil milhões de anos a Via Láctea vai colidir com a sua galáxia mais próxima – a Andrómeda. O cálculo foi feito por uma equipa de cientistas da NASA com base em observações realizadas com o telescópio Hubble.
Depois de um século de especulações sobre o destino de Andrómeda e a galáxia onde a Terra se encontra, os cientistas conseguem ter uma ideia clara de como se vão desenvolver os acontecimentos nos próximos milhares de milhões de anos, diz, em comunicado o Space Telescope Science Institute, em Baltimore (EUA).
As simulações por computador realizadas com os dados do Hubble mostram que depois do impacto inicial ambas as galáxias demorarão mais dois milhões de anos a fundirem-se por completo até se tornarem uma galáxia única elíptica.
As estrelas dentro de cada galáxia estão tão longe umas das outras que os especialistas não acreditam que possam chocar entre si. Mas é possível que as estrelas sejam lançadas para uma órbita diferente à volta do novo centro galáctico, explica a NASA.
Os cientistas observaram repetidamente uma região específica da galáxia num período entre cinco e sete anos e concluíram que, mesmo que se registem alterações na Via Láctea, o que é provável, a Terra e o Sistema Solar não estão em perigo de ser destruídos. 
VEJA MAIS EM:      http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=54413&op=all

sábado, 21 de abril de 2012


NASA está olhando para a próxima geração de espaço e tecnologia de comunicações. Comunicações ópticas com laser pode ser a resposta para fornecer maior largura de banda, o que permite um rápido fluxo de dados e ainda abre a porta para streaming de alta definição de vídeo de planetas distantes para as estações terrestres na Terra. O Laser Communications Relé demonstração missão (LCRD) será posta à prova em 2016.

domingo, 15 de abril de 2012

FÍSICO Michio Kaku prova existência de Deus ?

É um debate muito interessante este, aberto pelo ilustre físico Michio Kaku. Quando Einstein descobriu a Teoria da Relatividade, Efeito fotoelétrico, e da desintegração do núcleo atômico, chegou a dizer que queria desvendar os pensamentos deDeus. E só em pensar que o maior gênio da humanidade chegou a utilizar próximo a 10% de sua capacidade cerebral, podemos ter noção da imensidão das coisas que ainda nos são ocultas, a começar pela própria infinitude universal. O fato é que, do jeito que as coisas estão se encaminhando, irônica e paradoxalmente, sãos os ateus, as pessoas que precisam ter mais fé (para não crer) que os próprios crentes, e firmarem suas próprias convicções. Mas, com certeza, há ainda, muita coisa no universo, a ser desvendada. O livro de Gênesis diz que não há limites para o que a ciência humana intentar fazer. Estaria esta, conseguindo chegar pelo menos em alguma proximidade daquilo que somente a fé é capaz de revelar? Mas, para quem conhece um pouco dos fatos históricos já ocorridos, e que já haviam sido revelados nas profecias bíblicas, escritas muito antes deles ocorrerem, e outras informações ali contidas, como por exemplo, de que a terra é redonda, sendo mais tarde, objeto de estudos de Copérnico e Galileu.... (prof. Diclei)
VEJA MAIS CLICANDO NO TÍTULO ACIMA: 

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Isaac Newton












Sir Isaac Newton


(Físico, matemático e astrônomo)


25-12-1642, Inglaterra


20-3-1727, Inglaterra


Físico, matemático e astrônomo inglês, foi um dos mais influentes cientistas em toda a história da ciência. Nasceu em 25 de dezembro de 1642, numa fazenda em Lincolnshire, interior da Inglaterra. Legou ao mundo o cálculo diferencial e integral, a mecânica e a óptica racionais e a teoria da gravitação universal – uma obra que consolidou a revolução científica do século XVII. Estudou no Trinity College de Cambridge, onde recebeu em 1665 o título de bacharel, aos 23 anos. Nesse mesmo ano, foi obrigado a se recolher à sua aldeia natal devido à peste que assolava a Inglaterra. Ficou na fazenda de sua mãe por aproximadamente dois anos (1665-1667), período mais tarde chamado de "os anos admiráveis" pelos historiadores da ciência. A lei da gravitação universal, a teoria da decomposição da luz solar no espectro, os anéis coloridos das lâminas delgadas, sistematizados anos depois, foram frutos de reflexões dessa época de ociosidade involuntária.

A maçã e a lei da gravitação Foi naqueles "anos admiráveis" que Newton teria observado uma maçã caindo no chão e, a partir desse fato simples, dado início às reflexões que desembocariam na lei da gravitação universal: a força que havia puxado a fruta para a terra era a mesma que puxava a Lua, impedindo-a de escapar de sua órbita. Sistematizando astrônomos anteriores, como Galileu e Kepler, Newton formulou o seguinte princípio: "A velocidade da queda de um corpo é proporcional à força da gravidade e inversamente proporcional ao quadrado da distância até o centro da Terra". Foi a primeira vez que uma mesma lei física foi aplicada tanto a objetos terrestres quanto a corpos celestes. Até então, esses dois mundos eram tratados como se tivessem naturezas essencialmente diferentes, cada qual com as próprias leis. Ao firmar o princípio da gravitação universal, Newton eliminou a dependência da ação divina e influenciou profundamente o pensamento filosófico do século XVIII, dando início à ciência moderna.

Cálculo infinitesimal Em 1667, Newton retornou a Cambridge e redigiu o princípio que trata da atração dos corpos, mas só o retomou 15 anos depois, em 1682, reagindo a uma provocação do astrônomo Edmund Halley (o do cometa). Nos anos seguintes, ainda iniciais em sua carreira, Newton estava mais interessado na mecânica celeste: desenvolveu o cálculo infinitesimal, chamando-o de "método matemático dos fluxos", e descobriu a aceleração circular uniforme, a que deu o nome de "centrípeta", supondo que o princípio determinante da gravitação terrestre seria o mesmo que governava a rotação da Lua ao redor da Terra, mas, como a comprovação dessa teoria exigia conhecer a medida exata do raio terrestre, Newton abandonou os trabalhos nesse terreno. Dedicou-se, então, à óptica, formulando, em 1669, sua teoria das cores, sobre a decomposição da luz solar por meio de um prisma.

O prisma e o telescópio Das experiências de Newton com a luz, a mais conhecida é a de refração da luz: um raio de sol penetra numa sala escura, atravessa um prisma de vidro e sai do outro lado como um feixe de luzes de diferentes cores, dispostas na mesma ordem em que aparecem no arco-íris. Para garantir que o prisma não teria adicionado novas cores ao feixe, Newton fez o feixe colorido passar por um segundo prisma. Resultado: as cores voltaram a se juntar em outro feixe, de luz branca, igual ao inicial. Depois dessa descoberta, o cientista inglês percebeu que o fenômeno da refração luminosa ocorria sempre que a luz atravessava prismas ou lentes (de modo menos pronunciado) e isso limitava a eficiência dos telescópios. Inventou, então, um telescópio refletor, em que a concentração da luz era feita por um espelho parabólico e não por uma lente. Apresentado à academia em 1671, o princípio desse telescópio é utilizado até hoje.

Princípios Em 1671, Newton assumiu a vaga de professor catedrático de Matemática da Universidade de Cambridge e, no ano seguinte, eleito para a Royal Society, revelou sua teoria das cores, publicada no livreto Nova Teoria da Luz e da Cor. Demonstrou que as cores primitivas ou fundamentais – amarelo, azul e vermelho – possuem caráter especial e não são passíveis de decomposição, e, nos anos seguintes, tratou das propriedades da luz, explicou a produção das cores por lâminas delgadas e formulou a teoria corpuscular da luz.


Em agosto de 1684, aos 42 anos, Newton recebeu a visita do jovem e brilhante astrônomo Edmond Halley, que fora de Londres a Cambridge com o único objetivo de interrogá-lo sobre o assunto do momento nas rodas de ciência: como explicar o movimento dos planetas, observado pelos astrônomos, a partir das "leis da física"? Newton retomou, então, suas reflexões sobre a mecânica celeste. O resultado foi sua obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural), que propõe três axiomas básicos:

1 - A menos que uma força externa atue, todo corpo tende a permanecer em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme (princípio da inércia).


2 - Caso uma força externa atue, a aceleração que o corpo recebe dela é diretamente proporcional à sua intensidade (princípio fundamental da dinâmica).


3 - Ao receber uma força de outro, o corpo também exerce sobre este uma força de igual intensidade, mesma direção e sentido contrário (princípio da ação e reação).

A aparente simplicidade desses princípios é resultado de um enorme esforço intelectual empreendido por Newton e criou as bases da ciência moderna. Não apenas os movimentos dos planetas, mas também dos cometas e das marés, são examinados à luz de princípios matemáticos. O trabalho obteve grande repercussão internacional e mudou a vida do cientista. Eleito para o Parlamento em 1687, foi nomeado para a Superintendência da Casa da Moeda em 1696, quando trocou Cambridge por Londres. A saída da Universidade representou o fim da atividade científica, mas o início de seu poderio político nos círculos científicos. Adulado por todos, foi eleito presidente da Royal Society em 1703 e, dois anos depois, sagrado cavaleiro. Sir Isaac Newton dirigiu a instituição com mão de ferro até sua morte, em 20 de março de 1727.